Uma vida de integridade

Abel Mutai, queniano, competia numa corrida internacional e estava liderando a poucos metros da vitória. No entanto, Mutai parou, pois confundiu-se com a sinalização do percurso e pensou que já tinha cruzado a linha de chegada. O corredor espanhol em segundo lugar, Ivan Fernandez Anaya, viu o erro de Mutai. Em vez de tirar vantagens e vencer, ele segurou Mutai pelo braço e o guiou à vitória e à medalha de ouro. Quando os repórteres lhe perguntaram por que ele perdeu a corrida, Anaya insistiu que Mutai merecia a vitória, não ele. “Qual seria o mérito da minha vitória? Qual seria a honra dessa medalha? O que minha mãe pensaria disso? Um relatório descreveu: “Anaya escolheu a honestidade em vez da vitória”.
Lemos em Provérbios que aqueles que querem viver honestamente, e que suas vidas demonstrem fidelidade e autenticidade, devem fazer escolhas com base na verdade, e não na conveniência. “A honestidade guia os justos” (11:3). Esse compromisso com a honestidade não é apenas a maneira certa de viver, mas também oferece uma vida melhor. O provérbio continua: “a desonestidade destrói os desleais” (v.3). A longo prazo, a desonestidade nunca se paga. Se abandonamos a integridade, as “vitórias” são derrotas. Quando a fidelidade e a prática da verdade nos moldam ao poder de Deus, tornamo-nos pessoas de profundo caráter que vivem genuinamente bem. Winn Collier - Pão Diário

Onde está Deus?

Martin Handford escreveu uma série de livros de quebra-cabeças infantis Onde está Wally?. Em suas histórias, o personagem esquivo usa, desde 1987, uma camisa listrada vermelha e branca e meias com um chapéu combinando, jeans azul, botas marrons e óculos. Handford escondeu habilmente o menino Wally dentro das ilustrações ocupadas com multidões de personagens em vários locais ao redor do mundo. É difícil achá-lo, mas o autor promete que os leitores sempre serão capazes de encontrá-lo. Embora buscar por Deus não seja exatamente como procurar Wally em um livro de quebra-cabeças, a promessa do nosso Criador é que também podemos encontrá-lo.
Através do profeta Jeremias, Deus instruiu Seu povo sobre como viver sendo estrangeiros no exílio (Jeremias 29:4-9). Ele prometeu protegê-los até que os restaurasse de acordo com Seu plano perfeito (vv.10-11). Deus assegurou aos israelitas que o cumprimento de Sua promessa aprofundaria o compromisso deles de buscá-lo em oração (v.12). Hoje, mesmo que Deus tenha se revelado na história e no Espírito de Jesus, pode ser fácil se distrair com os afazeres deste mundo. Podemos até ser tentados a perguntar: “Onde está Deus?” No entanto, o Criador e Sustentador de todas as coisas declara que aqueles que pertencem a Ele sempre o encontrarão se o buscarem “de todo o coração” (vv.13-14). Xochitl Dixon - Pão Diário

Simplifique

O e-mail era curto e urgente: "Peço salvação. Eu gostaria de conhecer Jesus”. Surpreendente! Ao contrário de outras pessoas que ainda não tinham recebido Cristo, essa pessoa não precisava de convencimento. Minha tarefa era acalmar as minhas dúvidas sobre a evangelização e compartilhar conceitos-chave, Escrituras e recursos confiáveis que respondessem ao apelo daquele homem. A partir daí, pela fé, Deus o orientaria.
Filipe evangelizou na estrada deserta onde conheceu o tesoureiro da Etiópia que lia o livro de Isaías em voz alta. Perguntou-lhe se compreendia o que lia, e ouviu: “Como posso entender sem que alguém me explique?”. Convidado a esclarecer: “Filipe, [começou] com essa mesma passagem das Escrituras, anunciou-lhe as boas-novas a respeito de Jesus” (Atos 8:30-31,35).
Começar onde as pessoas se encontram e manter o evangelismo simples, como Filipe o fez, é um modo eficaz de compartilhar Cristo. De fato, enquanto viajavam, o homem disse: “Veja, aqui tem água” e pediu para ser batizado (v.36). Filipe o batizou e o homem “seguiu viagem cheio de alegria” (v.39). Alegrei-me quando o autor do e-mail respondeu que tinha se arrependido do pecado, confessado a Cristo, encontrado uma igreja e crido que nasceu de novo. Que belo começo! Que Deus o leve ainda mais alto! Patrícia Raybon - Pão Diário

Não andem ansiosos

Esta passagem é conhecida como o Sermão do Monte e mostra como Jesus sempre foi muito prático e didático. Quando Ele fala “observem os pássaros… observem os lírios” (Mateus 6:26,28), está em meio a paisagens onde essas coisas podem ser vistas. Assim, as lições ficavam impressas na mente dos ouvintes.
Nosso relacionamento com Deus se baseia em fé, que é contrária à ansiedade. Quando Jesus diz que viver preocupado não acrescenta sequer uma hora à nossa vida (v.27), isso não quer dizer que não devamos ter responsabilidade. Mas, sim, que não precisamos viver opressos pela ansiedade. As ervas do campo e os pássaros não trabalham, e ainda assim Deus lhes supre o necessário. Somente ao homem, em toda a criação, foi dada a ordem de trabalhar (Gênesis 2:15). Ou seja, Jesus está dizendo que devemos cumprir a nossa responsabilidade sem que vivamos preocupados. Para Ele, valemos bem mais que do que os animais ou as plantas (v.26)! E, se o Senhor se importa com eles, quanto mais se importará conosco, que fomos criados à Sua imagem!
Quando estamos preocupados, nossa confiança em Deus é removida e colocada sobre nosso desempenho, como se tudo dependesse de nós. Por outro lado, a fé nos leva ao lugar de sabermos que, se cumprirmos com nossa responsabilidade, podemos contar com a ajuda do Pai. Você está adoecendo pela ansiedade quando poderia estar experimentando a paz de Deus? Luciano Subirá - Pão Diário

Pequenas raposas

Quando um piloto não conseguiu colocar seu chá no porta-copos, ele o colocou no console central; porém, quando o avião enfrentou turbulências, a bebida derramou no painel e desligou um motor. O voo foi desviado e pousou em segurança, mas isso aconteceu com a tripulação de outra companhia aérea dois meses depois e o fabricante percebeu que era um problema. O porta-copos do caríssimo avião era pequeno e causava momentos de angústia.
Os detalhes podem destruir os planos mais grandiosos. Na leitura de hoje, alguém incentiva a pessoa que ama a pegar todas as raposinhas “antes que destruam o vinhedo do amor” (2:15), pois vira raposas escalar paredes e cavar em busca de uvas. Eram difíceis de pegar quando corriam para o vinhedo para voltar à noite e não deviam ser ignoradas.
O que ameaça os seus relacionamentos? Talvez não sejam as grandes ofensas. Podem ser as raposinhas: comentários ou deslizes que cavam na raiz do seu amor. As pequenas ofensas se somam e o que antes era intensa amizade cheia de vigor ou um casamento apaixonado pode sofrer perigo de morrer. Que Deus nos ajude a pegar as raposinhas! Vamos pedir e conceder perdão conforme o necessário e nutrir os nossos vinhedos no solo de atos comuns de consideração, enquanto Deus nos provê o que precisamos. Mike Wittmer - Pão Diário